quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Entre a inutilidade e a parvoíce...










   Serve esta postagem para referir vários assuntos que ocorreram nos últimos dias e deixar sobre estes a minha opinião entre o sarcástico e o irónico.

    Dividirei estas opiniões entre inutilidades e parvoíces:

   A inutilidade é apenas uma é que se soube que a Procuradoria Geral da República (v. PGR) gastou mais de meio milhão num software para impedir a violação do segredo de justiça, ou pelo menos para permitir mais controle sobre os processos. O Sistema de Investigação Criminal do Ministério Público (v. SIC-MP), sim o bichinho tem nome, é das maiores inutilidades em que se gastou dinheiro e infelizmente gastam este dinheiro de maneira a nos fazer todos de trouxas. Permite segundo as fontes do Ministério Público "o rastreio de quem acedeu a qualquer processo, esteja ou não em segredo de justiça". O mais ridículo desta inutilidade é que nos quer fazer crer que o programa Citius (cujo o nome correcto é Habilus-Citius) que é a atual plataforma de tramitação dos processos, já realiza estas mesmas operações e detém estas mesmas facilidades, podendo as mesmas ser ainda mais incrementadas mas, ao que parece, a opção da PGR, isto é, do Ministério Público, foi a de desistir desta plataforma.

   Por 574 mil euros, a PGR autonomizou-se dos tribunais e com uma equipa de funcionários da empresa PDM&FC, que vendeu o programa por ajuste direto e uma equipa de magistrados especializados em informática, trabalham para operacionalizar o sistema nos próximos dois anos. O normal é que a comunicação social, reproduz a notícia do Expresso e da SIC sem nenhuma investigação ou contraditório, e classifica a plataforma Citius como obsoleta, segundo fontes da própria máquina judicial, o Citius é hoje uma plataforma incontornável, imprescindível e completamente abrangente, desde os tribunais de primeira instância até ao Supremo Tribunal de Justiça, esta ferramenta de trabalho e arquivo de todos os processos está cada vez mais aperfeiçoada, nunca parou de ser modernizada, nunca deixou de acompanhar todas as necessidades legislativas, estatísticas e comunicacionais que lhe foram solicitadas, mantendo-se a ser desenvolvida por Oficiais de Justiça. 

   Esta plataforma que hoje vale milhões de euros, foi apelidada de obsoleta para que mais um negócio dos amigos da Joana seja concretizado, ou seja, tomam-nos por parvos, ganham uns cobres e compram uma inutilidade. É que a pergunta que fica é: se são os magistrados que estão à frente dos processos que são os maiores e provavelmente os únicos promotores de fugas do segredo de justiça, rastreará este programa o quê? Que o próprio magistrado do Ministério Público foi o único que acedeu ao mesmo!?!?!

   A parvoíce moderada da semana vem do Secretário de Estado do Ambiente. Não é que o governante, que disso tem pouco com estas tiradas, disse entre outras coisas acertadas e cito que e em relação aos carros eléctricos apenas: "está prevista a manutenção dos incentivos e que pode se estar a ponderar o número de cidadãos contemplados mas que o pacote de incentivos é muito competitivo". Nós todos compreendemos as restrições orçamentais e que deve haver prioridades, mas caros amigos, que raio de visão é esta de não aumentar de forma paulatina em mais mil o número de carros eléctricos isentos em média por ano, para que o efeito multiplicador de compra seja induzido neste campo para que o número de poupança para todos nós seja muito maior enquanto país. É que a não importação de combustíveis fósseis e a não poluição até permitiria que a proposta da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (v. ACAP) fosse uma realidade, ou seja, do acabar com os limites de incentivos para os primeiros x carros fosse uma realidade. A visão limitada deste governante é a triste realidade do que temos.

   E agora vem a parvoíce de peso, uma jovem Palestina, de seu nome, Ahed Tamimi, que pelos vistos é especialista em agredir polícias e militares israelitas, foi e bem presa e está a ser julgada e bem como terrorista. Num qualquer país do mundo esta jovem era uma criminosa e deveria como é óbvio ser julgada como criminosa e até ser internada como louca. Mas como é uma pobrezinha de uma palestina e quem esta agride são os mauzões dos judeus, aqueles seres que cheiram mal e têm narizes retorcidos e mandam no mundo e até espezinham e ocupam a terra que não é deles, que como eu aqui já demonstrei é um dos maiores absurdos ditos à face da terra, ela é uma mártir. Caros jornalistas e esquerda conhaque e extrema-direita reaccionária associada, metam a vossa martirização num local que eu cá sei, e olhem para os factos e deixem-se de parvoíces. Lugar de criminosos é na cadeia, tenham a idade e a nacionalidade que tiverem.

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