Sistemas Proporcionais
O sistema eleitoral português não é muito proporcional, mas os sistemas uninominais
conseguem ser bem piores. Mesmo que os sistemas proporcionais fossem
menos funcionais do ponto de vista prático, deveriam ser escolhidos como se
essa menor funcionalidade fosse um custo adequado a pagar pela obtenção de
soluções mais justas e representativas.
No entanto, além da democracia e da justiça, existem duas outras
importantes vantagens dos sistemas proporcionais:
-diminuem o grau de conflitualidade por facilitarem o compromisso entre diferentes sectores da sociedade (ver um exemplo extremo aqui)
-conduzem a um crescimento económico superior.
Ou seja: além de serem mais justos e democráticos, os sistemas
proporcionais conseguem ser também mais práticos/funcionais.-diminuem o grau de conflitualidade por facilitarem o compromisso entre diferentes sectores da sociedade (ver um exemplo extremo aqui)
-conduzem a um crescimento económico superior.
Não há nenhuma boa razão para não mudar o sistema eleitoral no sentido de
reforçar a proporcionalidade, a não ser a inconveniência aos partidos que
recebem as vantagens injustas que advêm da distorção da proporcionalidade.
Infelizmente, são precisamente esses que têm o poder de manter um sistema mais
injusto e menos funcional.