domingo, 8 de novembro de 2015

Cursos como emprego de futuro?




    Os cursos financiados e remunerados do IEFP não são novidade, já são de conhecimento geral há algum tempo. Com eles vieram, também, ajudas com os subsídios do transporte, bolsas de formação e os subsídios de refeição. O intuito é instruir os desempregados com menor escolaridade. Criaram também dependentes, que desde então, não encontram emprego e que vivem dos valores atribuídos em diversas formações, chegando a valores de aproximadamente 200€/mês, em cursos de 100, 150, 200, 250, e 300 horas de formação, que em grande parte chega a valores superiores aos do RSI.

   Esse grupo de pessoas deixou de procurar emprego para se matricular em cursos longos, tendo todos os meses um valor fixo como rendimento.  De terapeutas, jornalistas, veterinários, enfermeiros, esteticista, gestores, politólogos, historiadores, cabeleireiros, e afins, a realizarem cursos de apoio à infância, gestão de redes, design, contabilidade e inglês. Não para obterem mais conhecimentos, mas para compensarem os valores miseráveis do subsídio de desemprego, que há muito perderam, ou do RSI que não chega para nada, face aos custos diárias.
    Nestes cursos frequentam pessoas das mais diversas habilitações e classes. E todos a procura de algo que ajude numa altura em que ainda soluções para o desemprego.
Deveremos nós começar a acrescentar no curriculum que somos profissionais na realização de cursos desde então?