Cursos como emprego de futuro?
Os cursos financiados e
remunerados do IEFP não são novidade, já são de conhecimento geral há algum
tempo. Com eles vieram, também, ajudas com os subsídios do transporte, bolsas
de formação e os subsídios de refeição. O intuito é instruir os desempregados com
menor escolaridade. Criaram também dependentes, que desde então, não encontram
emprego e que vivem dos valores atribuídos em diversas formações, chegando a
valores de aproximadamente 200€/mês, em cursos de 100, 150, 200, 250, e 300
horas de formação, que em grande parte chega a valores superiores aos do RSI.
Esse grupo de pessoas deixou de procurar emprego
para se matricular em cursos longos, tendo todos os meses um valor fixo como
rendimento. De terapeutas, jornalistas, veterinários, enfermeiros, esteticista, gestores, politólogos, historiadores, cabeleireiros, e afins, a realizarem cursos de apoio à infância, gestão de redes, design, contabilidade e
inglês. Não para obterem mais conhecimentos, mas para compensarem os valores
miseráveis do subsídio de desemprego, que há muito perderam, ou do RSI que não
chega para nada, face aos custos diárias.
Nestes cursos frequentam
pessoas das mais diversas habilitações e classes. E todos a procura de algo que
ajude numa altura em que ainda soluções para o desemprego.
Deveremos nós
começar a acrescentar no curriculum que somos profissionais na realização de
cursos desde então?